Dra. Adrielli Cunha
Advogada especialista em aposentadorias, desde o ano 2010 ajudando pessoas que precisam do INSS, sócia proprietária do escritório BMC Advocacia, pós graduada em Direito Previdenciário ano 2012, coordenadora do CEPREV no Estado de Minas Gerais ano 2017, Coordenadora do IEPREV na região do Alto Paranaíba ano 2019, Coordenadora Adjunta no Estado de Minas Gerais do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário - IBDP, Vice Presidente da Comissão de Direito Previdenciário da OAB no Estado de Minas Gerais mandato 2016-2018 e atual membro, Presidente da Comissão de Direito Previdenciário em Patrocínio/MG desde o ano 2016, Professora e Palestrante, Doutoranda em Ciências Sociais e Jurídicas na cidade de Buenos Aires/Argentina.
Por Adrielli Cunha – Advogada de Tênis, especialista em benefícios do INSS
Quando nasce um filho, nasce também uma nova realidade — mas muitas mulheres são impedidas de viver essa fase com dignidade por pura desinformação
Toda mãe merece viver o início da maternidade com acolhimento, segurança e dignidade. Mas para muitas brasileiras, a chegada de um filho vem acompanhada de medo, incerteza financeira e sensação de abandono. E tudo começa quando o INSS responde: “Você não tem direito ao salário maternidade porque não cumpriu a carência.”
Mas isso, nem sempre, é verdade.
A regra geral exige que a mulher tenha contribuído por pelo menos 10 meses ao INSS. Mas o que quase ninguém sabe — nem mesmo muitos servidores da Previdência — é que existem exceções que permitem o recebimento do benefício mesmo sem essa carência.
E é aqui que mora o problema: milhares de mães ou futuras mães voltam pra casa, com um bebê nos braços, mas sem nenhum apoio financeiro, sem saber que poderiam sim ter recebido o benefício.
As exceções existem para proteger situações reais, como a da mulher que foi demitida e ainda mantém sua “qualidade de segurada”, ou daquela que teve um ou dois vínculos recentes, mas não atingiu os 10 meses, ou mesmo da trabalhadora informal que contribuiu como MEI ou por conta própria e está dentro do chamado “período de graça”.
O que falta não é lei. O que falta é informação.
E enquanto a burocracia fala difícil, milhares de mulheres deixam de comprar fraldas, de fazer um pré-natal decente, de viver esse momento com a tranquilidade que a maternidade exige.
A dor de não saber se terá com que pagar a conta de luz é somada à angústia de ouvir que “não tem direito”. E muitas, por medo, vergonha ou falta de acesso, sequer procuram ajuda.
Na prática, essa exclusão tem cor, tem classe social e tem gênero. A mulher que mais precisa é a que menos acessa. E o salário maternidade, que deveria ser um apoio essencial, acaba sendo privilégio de poucas.
Na AC Advocacia, temos contato direto com essa realidade todos os dias. Somos um time que acolhe mulheres — com escuta ativa, análise profunda e estratégias certeiras. E fazemos isso com agilidade, porque mãe não pode esperar. Porque dor emocional e financeira não podem ser ignoradas.
Eu, Adrielli Cunha, sou a Advogada de Tênis, e escolhi essa forma de advogar por um motivo muito simples: as mães não têm tempo para enrolação. Elas precisam de verdade, precisam de resultado. E precisam saber que têm alguém que corre por elas.
Nosso trabalho não é vender promessas. É entregar o que a lei garante — com excelência.
E quando a mãe descobre que sim, tem direito ao Salário Maternidade, a transformação é real: ela volta a respirar. E isso não tem preço.
Se você está grávida, ou conhece alguém que está, não aceite o “não tem direito” sem questionar. O que parece perdido pode, na verdade, ser um direito escondido atrás da desinformação.
Porque toda mãe tem o direito de cuidar — e de ser cuidada.
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