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Colunas
16/01/2025 - 12h43
O mistério da Sagrada Família: Jesus, Maria e José
Confira a coluna do Brígida Borges na última edição da Gazeta: 4.274

Interrompemos nossas publicações sobre Etiqueta para compartilhar com vocês esse magnífico texto de São João Paulo II e que consideramos uma pérola preciosa para nossa reflexão de início de ano.

“Todos nós fomos em espírito a Belém no dia de Natal, a Belém onde o Verbo divino Se fez carne, tendo sob os olhos da fé o mistério insondável do Deus encarnado por nós, e para nossa salvação. Mas este mistério reveste ao mesmo tempo a forma, tão nossa conhecida, da família, da família humana. Com efeito, nessa noite em que a Virgem Maria, esposa de José, trouxe Jesus ao mundo, revelou-se a família que a Igreja venera hoje com devoção.

Partindo desta Sagrada Família de Belém e de Nazaré da qual Cristo, o próprio Filho do Deus vivo, Se tornou Filho, a Igreja pensa em todas as famílias do mundo, dirigindo-se a cada uma e rezando por cada uma. Assim como a família de Nazaré foi o lugar privilegiado do amor, o meio particular onde reinou o respeito mútuo das pessoas umas pelas outras e pela sua vocação, assim como foi também a primeira escola onde a mensagem cristã foi intensamente vivida, assim também a família cristã deve ser uma comunidade de amor e de vida, os seus dois valores fundamentais.

Foi no quadro comum duma família humana que se realizou o mistério da Encarnação, pelo qual Deus feito Homem habita entre os homens. É por isso que, (ainda) neste clima de Natal, a Igreja honra esta família de obscuro artista de aldeia, em cujo seio decorreram os anos íntimos e silenciosos da infância e da juventude de Jesus e que se tornou modelo de toda a família e de toda a sociedade.

Nos nossos dias, passa a família por transformações profundas, que lhe alteram o rosto que estávamos habituados a contemplar. Contudo, a comunidade familiar, nascida da instituição divina que é o matrimónio, mantém todo o seu valor. A experiência dos países, onde se levou ao máximo a socialização e os estudos da psicanálise mostram a importância decisiva da família para a vida de todo o homem.

Nesta Família tão santa, quer pelas pessoas que a integram, quer pela sua singular missão, quer ainda pelo seu gênero de vida, têm todas as famílias cristãs um modelo perfeito de amor, de união e paz. Seguindo-o, os cristãos «superando as dificuldades, proverão às necessidades e vantagens da família, de acordo com os novos tempos». E a vida familiar, assim iluminada e protegida, continuará a modelar os homens à imagem de Cristo e a encaminhá-los para a família do Céu.

Convido-vos a todos a meditar e a viver conscientemente aquilo que Deus, a Igreja e a humanidade inteira esperam hoje da família. Convido-vos a unir-vos à minha oração por todas as famílias: «Oh Deus, “do qual provém toda a paternidade no Céu e na Terra”; Tu, Pai, que és amor e vida, faz com que nesta Terra, por teu Filho Jesus Cristo, nascido de mulher, e pelo Espírito Santo, fonte da caridade divina, cada família se torne um verdadeiro santuário da vida e do amor para as gerações que se renovam sem cessar. Que a tua graça oriente os pensamentos e as ações dos esposos para o maior bem das suas famílias; que o amor, reforçado pela graça do sacramento, seja mais forte que todas as fraquezas e crises. E que a Igreja possa cumprir com fruto a sua missão na família e pela família. Amém!»

Desejamos a todos uma abençoado 2025 com suas famílias! Que possamos reavivar a Esperança, caminhar juntos, em perfeita sinodalidade nesse ano jubilar e de renovação. Saúde e Paz a todos!



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