Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade, recomendar conteúdo de seu interesse e otimizar o conteúdo do site. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Confira nossas Políticas de Privacidade e Termos de Uso, clique aqui.

O jornal que todo mundo lê
Publicidade
Colunas
14/02/2023 - 14h56
MAS: “A ÁGUIA GRENÁ HÁ DE VOAR”


Mexeram na lapidar frase de Machado de Assis que diz: “De médico e louco todo mundo tem um pouco” e ela ficou assim: “De médico, louco e técnico de futebol todo mundo tem um pouco” Portanto, lá vai meu comentário meio perna de pau, meio doido, mas, vá lá: cirúrgico.

No próximo dia 19 de março o Clube Atlético Patrocinense, completará 68 anos de fundação.

A pergunta que não quer calar: O time vai ganhar um PRESENTE ou um PERRENGUE?

Vem lá a permanência na Elite do Campeonato Mineiro, ou, (Deus nos livre e guarde) o rebaixamento para a segundona.

A equipe atual vive aquela fase sinistra do “joga bem, mas a bola não entra”. Deixou de empatar com o Cruzeiro; (2x1) deixou de empatar com o Pouso Alegre (3x2)...

Sabe-se que o campeonato é curto, feito um coicinho de pardal, o relógio e o calendário são adversários ferrenhos no certame. Se começar pisando na bola, logo passa a comer poeira, ai mermão, já era.

Infelizmente o CAP, vive essa fase, a de tentar trocar pneu com o carro andando...

Tudo por que, dentro de campo a bendita bola não entra. E se ela não entra, os “Problemas Futebol Clube” se proliferam fora de campo. E estes adversários fora dos gramados são terríveis- para não dizer, invencíveis. E o CAP é o time que luta contra tudo e contra todos, nem vou falar dos legítimos “secadores” de (Uberlândia, Uberaba, Patos de Minas, Araxá...)

Isto. Estou a dizer, que existe, sim, o temível embate “Davi e Golias” times da capital x times do interior, (com CBF mineira, com seu vergonhoso v$r & cia, puxando aquela famigerada sardinha pros grandes), mas como se não bastasse, existem adversários quixotescos. Verdadeiros “moinhos de ventos”, vão surgindo, brotando do nada.

Estou para afirmar que dependendo, para os chamados times do interior, os adversários (Os tais, “Problemas Futebol Clube”) fora de campo, são mais desafiadores do que os “bichos papões” (Raposa, Galo, Coelho) dentro de campo.

Por exemplo, no momento o CAP, perdeu o técnico e toda comissão técnica e já tem um adversário na quarta-feira, no domingo... precisando pontuar. (um outro técnico está a caminho, mas...) São jogos com tres opções: ganhar, ganhar ou ganhar, o nervosismo passar ser outro adversário entre tantos...

Não vou pedir a cabeça do técnico, (cumé mesmo o nome?) que pegou o boné, pulou do barco, vazou na braquiária...Na real, nós da arquibancada, nunca saberemos do que rola e desenrola nos bastidores. É lá que se tromba os bigodes... lá o bicho pega, mas abafam tudo...

Ora, qual a motivação para a permanência dos chamados técnicos e jogadores “de fora”? Resposta: Somente a sequência de bons resultados e uma bufunfa alta.

Segura esta... Toda árvore de raízes profundas, dá frutos generosos no topo. Falta um ingrediente vital para que técnicos e jogadores, não somente permaneçam, mas doam além do máximo. Não somente colocam o "coração no bico da chuteira", mas se for o caso, jogam com uma perna só; colocam fogo no chute; exibem uma garra parecida com ódio, mas tudo, tudo na bola.

O ingrediente vital que falta para que técnicos e jogadores, não somente permaneçam, mas doam além do máximo, é: AMOR POR PATROCÍNIO. Mais do que amor ao Time, é AMOR À NAÇÃO PATROCINENSE. Sem o qual se faz biquinho por nada, vira as costas, vai se embora, po qualquer dor de barriga. AMOR POR PATROCÍNIO. Sem o qual, técnicos e jogadores, vão viver sempre com um pé no time, na cidade e outro longe dela...

Minha sugestão: Antes, antes de assinar um contrato com comissão técnica e jogadores. Depois de escolher gente com potencial, é “conditio sine qua non”: Fazê-los apaixonar pela cidade. Mostrar a eles, nossa gente pacífica e laboriosa, nossa história, nossos valores, nossas tradições, nossa cultura, nossa paixão, nossa garra, nossas praças, nossas ruas, nosso ar puro, nosso jeito de abraçar e acolher... Somente depois desse intensivo obrigatório, se fala em contrato.

Se pensa que vai alguma crítica demolidora ao trabalho do Presidente, Roberto Avattar; Diretor de futebol, Marcos Antônio da Silva- o Marcão, está enganado. Vai aqui não somente elogios e reconhecimento, mas gratidão, pelo que estão fazendo.

São guerreiros, abnegados, valentes, voluntariosos, admiráveis. Lembrando que o Marcão em 2021, chegou a entregar o cargo em alegando estar com problemas de saúde. Só Deus sabe o que esse guerreiro tem enfrentado, segurando brasas ao lado do Tatá, com mais um ou dois da diretoria que se apresentam para a luta. É pesado, é desgastante, é exaustivo, é doentio, é humanamente impossível, exigir grandes resultados, nestas condições. Cadê os outros? por que tão arredios? Não são procurados? São procurados mas fazem que não é com eles? Só falta alguém dizer (com provas) que alguém torce contra...

Que "ferro e barro", "oléo e água" é este que rola em torno da diretoria?

Penso assim: Patrocínio tem cem mil (eterno quase) habitantes: Então, não se pode abrir mão de ninguém: O CAP precisa contar com cem mil torcedores; cem mil; presidentes; cem mil técnicos; cem mil patrocinadores. Nada menos do que isto.

Futebol é a alegria da cidade. Sem futebol e cidade fica triste...



Lembro que em 21 de outubro de 2015, depois de 10 anos, desativado, por iniciativa do empresário, Maurício Cunha, o CAP, o time só ressurgiu firme e forte, por que existiu um LEVANTE DE FORTES PARCERIAS. Empresários, ex-diretores, todos vestiram a camisa do time de Patrocínio por Patrocínio. Sem união de foça e unidade de propósito, o fracasso é retumbante, esqueça a palavra sucesso em todos os campos da vida.

O próprio Hino Grená sintetiza tudo: “CLUBE ATLÉTICO PATROCINENSE ÉS O RESULTADO DA UNIÃO”

Outra coisa que não cabe em minha cabeça. É inconcebível. Como empresas com atuações globais, que o município abriga ou tem laços afetivos com a cidade. tais como a Gol, Breda, Mosaic, Iara, Pif Paf... não são patrocinadores masters do nosso CAP? Não foram procuradas? Pior: Foram procuradas e não deram retorno? Aliás, qual mesmo é a responsabilidade social destas empresas em nosso município? Outra pergunta. A prefeitura, não pode fazer mais direta e indiretamente.?

Para todos os efeitos, é inspirador saber que a ÁGUIA, símbolo do time, é um pássaro nascido para as alturas, não se dá com voo rasteiro, não é próprio dela, voar assim feito galinha.

A propósito, o Hino do CAP, ao qual já me referi, tem, logo na primeira estrofe uma gloriosa sentença. APESAR DE TUDO, cantemos o imortal e retumbante grito de esperança:

“A ÁGUIA GRENÁ HÁ DE VOAR ENALTECENDO O CÉU DESSA NAÇÃO”

 



Confira Também


Publicidade

no Facebook