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Colunas
22/10/2025 - 11h27
É necessário saber dizer não.
Confira a coluna escrita por Brígida Borges

     Segundo Giuseppe Milo, “saber dizer “não” é ousar reconhecer nossos limites”, principalmente para nós, mulheres. 

Ser uma boa mãe, esposa, funcionária, amiga... Às vezes você tem a sensação de que tem se esforçado demais? Cuidado com a exaustão e o esgotamento! Aprenda a reconhecer seus limites e a dizer "não" aos outros, mas também a si mesma. Sim, porque muitas vezes, somos nós mesmas que criamos essa avalanche de compromissos e atividades por não saber dizer essa palavrinha tão pequena – não.

Torna-se um verdadeiro desafio, aprendermos a saber dizer “não”. Administrar a vida familiar, a vida profissional, a vida conjugal, a vida social e a vida fraternal não é nada fácil, reconhecemos isso.

Hoje em dia, apesar de ainda necessitar de ajustes, nossa escolha de ascensão à vida profissional foi grandemente facilitada pela capacidade de poder estudar na mesma igualdade de condições que os homens. E quase no mesmo tempo, à vida de casada foi atribuído um lugar de destaque num ideal de vida bem-sucedida. Mas quando olhamos de perto para o funcionamento desses casais ansiosos por sucesso em todos os níveis, o que vemos?

Dificuldades em saber dizer “não”. Muitas mulheres à beira do esgotamento ou da depressão. Ansiedade do mundo imediatista, onde poucos são educados para entender a necessidade de saber esperar, aguardar por sua vez, valorizar o tempo e a situação saudável em que se vive.

A sensação de estar sempre cansada, com dores e sem tempo desestabiliza as reações ligadas à emoção. E a pessoa se vê fazendo tudo a toque de caixa, judiando de si mesma, além de reconhecer que poderia ser uma profissional melhor, uma esposa mais companheira e uma mãe mais atenta; não se sentindo à altura das expectativas e nem do que gostaria mesmo de ser.

É certo que, estar à disposição de todos, total e constantemente, numa preocupação perpétua pela perfeição, supõe um constante exercício de equilíbrio. Como as mães podem lidar com esse estresse diário? Como ser capaz de administrar bem todas essas missões com um alto nível de responsabilidade? Como não “deixar na mão” o grupo de voluntárias?

Saber dizer “não” é, sem dúvida, uma das primeiras decisões a serem tomadas. E para isso faz-se necessário abandonar a tendência perfeccionista e ousar reconhecer os próprios limites: somos seres humanos e não máquinas ou robôs.

É também muito bom e engrandecedor saber compartilhar tarefas, quando possível, em todas as áreas de atividade. Com o cônjuge e os avós na vida familiar – feliz a família que mora perto da casa dos avós! – com os colegas na vida profissional e com os amigos nos grupos de voluntariado.

Enfim, é preciso ter a ousadia de ter um tempinho para aliviar a pressão: caminhar, ler, ouvir uma boa música … Soltar o peso, descomprimir, nessa corrida que às vezes sai do controle, vai ajudar a colocar tudo no lugar, e a vida, em todos os níveis, será ampliada como resultado. Para o bem-estar de todos. Como nos ensina a Palavra, no livro do Eclesiastes 3,1: “Há um momento para tudo e um tempo para tudo sob o sol”.

 

 



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