POLÍTICA DE 1965
Um olhar para Patrocínio em 1965 ! O município contava com cerca de 33 mil habitantes e era administrado pela dupla do PSD, Mário Alves do Nascimento (prefeito) e Dr. Amir Amaral (vice). A Câmara Municipal, presidida pelo advogado Hélio Furtado de Oliveira, funcionava junto à Prefeitura no tradicional casarão da Praça da Matriz (atual Praça Monsenhor Thiago).
Naquele período, vereadores não recebiam remuneração, e até mesmo prefeito e vice, eleitos separadamente – já que não existiam “chapas.”
ESPORTE 1965, O
“CAP” COM 22 EXPULSÕES
No esporte, 1965 também foi um ano memorável. O Clube
Atlético Patrocinense – ainda sem o tradicional grená, conhecido na época como
“alvinegro” – era a sensação das competições regionais. Em Patos de Minas, o
CAP brilhou ao vencer Mamoré, Tupi e URT em um quadrangular que atraiu a
atenção de toda a região.
A decisão, disputada em uma “melhor de três” entre CAP e
URT, terminou com os seguintes resultados:
- 2 a 2, em Patos de Minas;
- vitória por 3 a 1
no estádio Júlio Aguiar;
- e triunfo final de 4 a 2, novamente em Patos.
Um episódio pouco conhecido marcou o torneio: na estreia,
quando ainda era chamado de Atlético, o CAP venceu o Tupi por 2 a 0, mas o jogo
entrou para a história porque todos os 22 jogadores foram expulsos no segundo
tempo.
Entre os destaques do elenco daquela época estavam nomes
inesquecíveis como Luiz Silva (zagueiro), Edward (o craque), Gulinha, Paturé,
Ninico (grande goleiro), Anedino e Sabino.
HISTÓRICO DA FOTO
Prefeito Mário Alves
assinando documento acompanhado do Sr. João Alves de Queiroz, Altamiro Amaral e
João Moreira Caldeira. Mário Alves do Nascimento nasceu na Fazenda Bom Jardim
em 14 de Fevereiro de 1913, filho de Elmiro Alves do Nascimento e Ana Ávila do
Nascimento. Durante seu mandato como prefeito de Patrocínio, levou energia
elétrica aos distritos, construiu escolas e idealizou a reforma da Praça Santa
Luzia com a construção da fonte luminosa.
Informações. Acerco Museu de Patrocínio/Coluna de
Eustáquio/Gazeta







