No dia 10 de fevereiro, celebra-se o Dia do Atleta Profissional, uma data que homenageia aqueles que dedicam suas vidas ao esporte de alto rendimento. Para alcançar o sucesso, é preciso mais do que talento, pensando nisso, a Gazeta entrevistou dois dos diversos atletas profissionais de Patrocínio, Nicolas Machado, ciclista profissional do Mountain Bike e Egnalberto Reis, atleta de voleibol. Os dois nos mostram um pouco mais da trajetória e como é ser um atleta profissional
Os desafios da profissão
A vida de um atleta profissional vai além das competições. Para se manter no mais alto nível, é preciso enfrentar uma série de obstáculos que vão desde o desgaste físico até a pressão psicológica. Nicolas Machado, ciclista profissional do Mountain Bike, explica que a alta performance exige mais do que força e resistência. “O principal desafio é se manter em alto nível com o passar dos anos. A alta performance exige muito, tanto fisicamente quanto psicologicamente. É um processo estressante, e nossa missão é sempre extrair o máximo do nosso corpo”, afirma.
Egnalberto Reis, atleta de voleibol, também destaca que a rotina esportiva não é fácil. “Ser um atleta profissional é um desafio gratificante, mas que exige superar dificuldades como lesões, fadiga, pressão psicológica, autoconfiança, equilíbrio entre vida pessoal e profissional, finanças e a busca por uma rede de apoio”, ressalta.
Muitos atletas iniciam suas trajetórias ainda na infância, quando descobrem a paixão pelo esporte. Desde cedo, eles transformam esse amor em um objetivo de vida, dedicando-se a treinos intensos e competições desafiadoras. Nicolas Machado, sempre sonhou em viver do esporte. “Desde criança, eu sonhava em viver do esporte. Isso se tornou minha meta de vida, e hoje sou muito realizado por poder viver daquilo que amo fazer”, conta.
Egnalberto teve um começo semelhante, iniciando no futsal e
depois migrando para o voleibol. “Comecei na escolinha de futsal e, aos oito
anos, fui para o voleibol masculino. Me apaixonei cada vez mais por esse
esporte incrível, me tornando atleta profissional de base e continuando ativo
até hoje, agora também no beach tennis”, relata.
As conquistas no esporte
Nicolas Machado no Mountain Bike e Egnalberto no vôlei
A caminhada de um atleta profissional é marcada por títulos que representam anos de dedicação e esforço. No Mountain Bike, Nicolas Machado, conquistou títulos expressivos, como bicampeonato brasileiro, duas vezes vice-campeão pan-americano e campeão do Iron Biker Brasil.
No voleibol, Egnalberto Reis foi campeão e vice-campeão
mineiro, jogou a Superliga C ao lado de grandes nomes do esporte e disputou
competições nacionais e internacionais. No beach tennis, mesmo com apenas um
ano de experiência na modalidade, ele já soma mais de 43 troféus em torneios de
alto nível, incluindo competições de categoria Pro A, A e B em várias cidades
do Brasil.
Dicas para futuros atletas
Para quem deseja seguir carreira no esporte, a persistência e o comprometimento são fundamentais. Nicolas Machado reforça a importância de manter o foco e evitar distrações. “Seja resiliente. Você será colocado à prova diversas vezes. Não se deixe levar por aquilo que tira o seu foco. Esteja sempre comprometido com o seu sonho, que um dia você chegará lá”, aconselha.
Egnalberto complementa com um recado motivador: “Com dedicação, resiliência, força de vontade, sangue no olho e apoio familiar e da própria cidade, os atletas alcançarão o sucesso em suas carreiras. Então, persistam.”
A carreira de um atleta profissional é desafiadora, mas
repleta de recompensas. A cada treino, a cada competição e a cada vitória,
esses profissionais reafirmam seu amor pelo esporte e mostram que, com
determinação, é possível alcançar grandes conquistas.
Texto por Pablo H./Gazeta
Confira Também
-
10/02/2025Governo de Minas abre inscrição para os Jogos Escolares de 2025
-
10/02/2025Farmácia Nacional inaugura a 50ª unidade no Brasil; a nova loja é em Uberlândia
-
10/02/2025Moradora de Patrocínio é contemplada no sorteio do Triângulo da Sorte
-
10/02/2025HC Patrocínio recebe doação de R$ 10 mil do Rotary Clube de Serra do Salitre